terça-feira, 27 de outubro de 2009
All that's known
All that's known in History, in Science. Overthrown at school, at home, by blind men. You doubt them and soon they bark and hound you. 'Till everything you say is just another bad about you, all they say is "Trust in What is Written". Wars are made and somehow that is wisdom, though is suspect. And money is their idol, and nothing is okay unless it's scripted in their Bible. But I know there's so much more to find. Just in looking through myself and not at them. Still, I know to trust my own true mind. And to say: there's a way through this. On I go. To wonder and to learning. Name the stars and know their dark returning. I'm calling to know the world's true yearning. The hunger that a child feels for everything they're shown. You watch me-Just watch me-I'm calling. And one day all will know. You watch me-Just watch me-I'm calling, I'm calling. And one day all will know.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
De Volta Pra Casa
O tempo limite tinha chegado ao final. Tudo aquilo que ficara preso por uma barreira invisível, hoje vinha à tona. A indignação era tamanha que não conseguia ficar calada. Qual era o sentido daquilo tudo sempre foi a questão indecifrada. Cada dia, cada hora, tudo ficava mais e mais embassado. A respiração se mantinha estável, e os batimentos também. Não havia nenhum sinal de distúrbios graves a não ser o de sentir. São tantas pessoas perdidas pelo mundo, uma só não era o suficiente para explicar toda a confusão. Talvez fosse possível chegar a algum ponto racional. Mas todos eles, e dessa vez sem exceção, só levaram a mais perguntas e mais dúvidas. Aceitar tudo, seria de uma passividade nata. Era tanta informação vista, recebida, entrgada. Tantas palavras em meio de um mundo repleto de acomodação, medo e covardia. Finalmente conseguia expressar alguma coisa concreta. Em parágrafos de confissões ficava explícito que quanto mais se queimava, mais estava perto do fim. Um fim inventado, que sempre acontece. O som da datilografia confortava uma coisa que não conseguia ser exposta de outra forma. Há tanto tempo é assim, da forma que as pessoas estão acostumadas. Tinha encontrado a exceção do que era entendido desde os primórdios, de início meio e fim. Hoje, o que não tinha mais fim em sua cabeça teria um epílogo complexo e uma loucura iria explodir. Era pra ser assim. Não era. Tudo acontecia independente de como tivesse que ser. O tempo não parava, o sol permanecia quente, as estrelas mortas e ainda assim conseguíamos enxergá-las. E era como queria, ser uma estrela. Mas estaria ela, também morta? Brilhando ainda, sendo vista, existindo em sua natureza, mas somente em sua natureza. O seu interior era um fundo profundo. Sem explicação ia de encontro ao nada, sempre na mesma direção. Buscando um sentido para tudo que era dito, feito, aprendido. A vida sim, tem um fim conhecido, apavorante para tantos, mas certo. A primavera termina porque o sol vai ficar mais perto e aí já é verão. O inverno é contraste de tristeza pela falta de cor, excesso de vento. Tudo estipulado, regrado. Um mundo feito com bases filosóficas mas que ninguém sabe o valor dos pensamentos. A imortalidade deveria ser concedida a seres que soubessem avaliar. As pessoas aceitam o amanhã com uma facilidade que me impressiona. As vezes invejo. Se não tivesse essa mente possuída, a essa hora da manhã eu provavelmente estaria sonhando com alguma coisa registrada no dia anterior, como mais da metade do globo está fazendo. Mas, tudo que consigo, é tentar de alguma forma me consolar, me encontrar em alguma coisa forte, que me mostre o caminho de volta. O caminho pra olhar e saber brilhar sendo quem sou, não precisando fingir-me mórbida e me usar de metáfora uma estrela que já não existe mais. Que o brilho volte, e o universo se exploda. Desejar algo tão trágico ou tão novo, não pode ser errado. Eu acredito que não é pecado.
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