quarta-feira, 26 de junho de 2013
Play
Enquanto o filme passa na tv, você se perde na história confusa de amores, aventuras e traições. Eu, calada, me perco em você, de novo e sem querer. É que outro dia te disse que nosso amor era diferente, e acho que você concordou. É que dormir e acordar com você dia sim e outro também, me faz querer a nossa cozinha vermelha, nossa coleção de dvd's, nosso filhote roendo o sofá e a sua bagunça jogada pelo quarto. É que o meu ciúme na verdade é só medo de te perder. Meu controle é todo pra te manter feliz, e conseguir fazer o sol nascer até no meio das nossas tempestades. É que nada me faz melhor do que te fazer bem. É que ser cafona não se faz suficiente a tudo que sinto e a persistência do amor de te dizer toda noite e toda manhã, que te amo cada vez mais. É que os dias passam e parece que nosso calendário anda pra trás. É que a biologia errou quando comprovou que paixão tem data de validade. É que sou completa e perdida - e muitos outros sufixos "mente" - por você. É que te quero perto mesmo quando digo que não. É que o que tenho aqui dentro não se compara. Mesmo você tendo um péssimo jeito de escolher filmes que tem uma sinopse ótima mas terminam sendo uma porcaria, eu te amo um pouco mais do que amava quando você apertou o play. E agora que acabou posso te dizer olhando pra você: amo você.
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