sábado, 20 de junho de 2009

Fly Away

Catipillar in the tree
How you wonder, who you'll be
Can't go far
But you can always dream
Wish you may and wish you might
Don't you worry
Hold on tight
Promise you there will come a day
Butterfly fly away
Got you're wings
Now you can't stay
Take those dreams
And you can make them all come true
Butterfly fly away
You've been waiting for this day
All along you know just what to do
Butterfly, Butterfly, Butterfly

Butterfly fly away.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Rage More

Por mais que eu durma eu não descanso. Por mais que eu corra eu não te alcanço. Será pura poesia, esse amor que cresce em mim, em forma de teimosia? A transparência me tocava em momentos de raiva, e era quando eu ficava mais lúcida. Quando todo aquele charme e romatismo vão pro espaço, e você só pensa na palavra final. Mas não tem jeito, eu não sei como esperar. O esforço era inútil, para não dizer proposital. A intriga da oposição parecia sempre se fortalecer, quando o contra-ataque era feito dentro de nós mesmas. Se a razão me mantivesse calma, e a paciência fosse uma das minhas virtudes, nada seria problema. Ora, era só raciocinar, ligar os pontos. Mas no momento de estabilidade do meu pensamento de processo secundário, quem me controlava não era mais a razão nem a realidade. Era uma guerra com os minutos contados, que poderiam acabar quando eu quisesse, mas mesmo assim eu perdia o controle, e por consequência, a batalha. Love is a battlefield. E foi assim que nos juntamos, distraídos. Até os erros já parecem ter sentido. Não te pedi uma conduta exemplar, mas é que a sua ausência é o que me dói no calcanhar.

terça-feira, 9 de junho de 2009

'Tudo na vida clama que a felicidade terrena está destinada a ser malograda ou reconhecida como uma ilusão. Os dispositivos para isso encontram-se profundamente na essência das coisas. A vida se expõe como um engodo contínuo, tanto em coisas pequenas como grandes. Caso ela tenha prometido, não cumpre; caso cumpra, é pra mostrar quão pouco digno de desejo era o desejado: assim nos enganam ora a esperança ora o objeto da esperança. Forneceu-nos a vida algo, é para nos tirar. O encanto da distância nos mostra paraísos, os quais somem como ilusões de ótica quando nos permitimos ser por eles ludibriados. A felicidade, em consonância com tudo isso, reside sempre no futuro, ou também no passado, e o presente é comparável a uma pequena nuvem negra que o vento impele sobre a superfície do Sol: em frente e atrás tudo é brilhante, apenas ela mesma lança sempre uma sombra. O presente, por conseguinte, é a todo momento insuficiente; o futuro, entretanto, incerto; o passado, irrecuperável. A vida é um negócio que não cobre seus custos.'

Arthur Schopenhauer