sexta-feira, 29 de julho de 2011

Afogada

Tantas formas de falar, tantos jeitos de mostrar, tanta vontade. Uma intensidade que eu não sei mais controlar. Uma força que não sou mais capaz de vencer. Como em um rio perdido em afluentes, me deixo levar pela correnteza sem nenhum medo de me afogar.
Gosto de margens largas, oceanos profundos e piscinas grandes. O suficiente não é o necessário. Os desejos crescem com falta de proporção, debaixo das águas turbulentas me afogo e quero mais.
Encontro você, perdida em alto relevo. Estabilidade grosseira que preciso quebrar.
Nadei até aqui para te achar. Achado perdido. No meio do mar.

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