quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Carta. Sua.

11/07/2011
Eu sigo digitando em letras minúsculas o tamanho da vontade que sinto em sentir você.
Chego aos poucos em consenso, coisas que deixo passar, outras de que preciso.
Preciso disso. Eu no plural.
As coisas e a vida, hoje, na primeira pessoa não fazem mais sentido.
Quero conjugações completas, complexas, conforme me grita a voz da alma.
Alma que está em sua mão. Sugada pelo gosto da pele, se entregou.
Digo alma porque todo resto, meros argumentos mortais, já não se fazem mais suficientes para descrever minhas declarações estúpidas.
Inclusive o tudo que antes me soterrava, me fazia correr do mundo e buscar um breu parado para escapar, agora já não é mais nada.
Você não sabe. Sei que sente, é muito delicado.
Mas não pode saber.Justifico sentimentos como quem se condena. Eu estou condenada. Completamente ao seu toque, ao seu beijo, ao seu pedido, à sua dor.
Me perco em memórias de um futuro já construído todo dia. Imagino situações avessas e diversas.
Temos tanto uma na outra, em pouco tempo. Tempo pouco, esse, que quando eu olho a janela entra por ela a certeza de um enorme destino recheado de coisas para se viver. Todas com você.
A minha opção hoje, amanhã e depois vai continuar sendo você.

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