sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Se for só isso, logo vai passar.

E então eu resolvi escrever. Tomei a coragem de tentar extravasar, mesmo que não fizesse sentido. Era uma necessidade quase física, porque a cabeça vinha doendo há uns dias e talvez ela houvesse descoberto o verdadeiro motivo. Era informação demais, em tão pouco tempo! Aquilo tudo se desenvolveu em questão de horas e se ela contasse seria transformado em má fama, a incompreensão, a mente fechada e a falta de experiência levariam tudo a total decadência. Como prever o que estava por vir, nessa aventura tão gostosa e maliciosa do destino.. Ela não sabia. E nada mais a incomodava mais do que isso. A falta do raciocínio, a busca pela lógica e pela razão. Era claro, juntava-se evidências, pensava na situação com a delicadeza de uma rosa e ao final teria sua equação montada, faltando só a solução e logo, o resultado. Mas estava tão acostumada a esses fatores que ao final quem estava dividida era ela. O resultado foi o cansaço, a fadiga da consciência. A importância só fazia chamar a atenção. Era uma coisa que tomava rumos incontroláveis, o tempo lhe ensinara isso. As previsões não podiam ser mais certas. Porém, dessa vez quem iria decidir não era ela, com cálculos, medos e desafios. Estava aquilo tudo entregue. A sua inspiração trazia algum aroma diferente que ela nunca tinha sentido antes, e isso era mesmo impressionante. Com tanto vivido nas décadas da vida, ela estava sem reação. Por culpa dela, claro. Disso nunca tentava se esconder. Toda sua energia parecia focada em só um ponto, distante, mas em uma ilusão de ótica ela enxergava aquilo ao seu alcance, podia tocá-la. E era tão vital, tão prazeroso, tão novo.. que se aquilo fosse um sonho, não tinha a intenção de acordar.

Um comentário:

  1. Ih...perdi coisas por aqui.

    Tinha lido já esse post, mas não pude comentar na hora que li.

    Então, deixei para comentar agora e ja tem coisa nova O.O

    Produção fordista de textos por aqui! hahahaa ; p

    Sinto sua falta.

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