quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Interrogação Descartável


"Descobririas que as coisas e as pessoas só o são em totalidade quando não existem perguntas, ou quando as perguntas não são feitas. Que a maneira mais absoluta de aceitar alguém ou alguma coisa seria justamente não falar, não perguntar - mas ver. Em silêncio. (...) O que faz nascer as perguntas não é uma necessidade de conhecimento, mas de ser conhecido."

2 comentários:

  1. Curti!
    Eu adoro tudo que descarta interrogações e nos poupa da ansiedade gerada pela busca de uma resposta concreta.
    Adoro filosofia, em que o pensamento e as hipóteses são mais importantes que a forma em si, a forma concreta em que a solução se apresenta. Não há o que discutir quando aceitamos a nossa ignorância e concordamos com a máxima do "só sei que nada sei". Isso nos leva a conviver com a ideia de que as coisas apenas são e passamos a interpretar a forma, no sentido de conteúdo, matéria, existência, como o óbvio e não interrogar, simplesmente afirmar "O ser é e o não ser não é".
    E isso basta.

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